O Vasco é um rapaz como tantos outros, mas diferente de todos eles (os outros). Espontâneo, alegre, convicto das suas ideias, extrovertido e, acima de tudo, emana boas vibrações por onde vai passando... O Vasco faz viagens lunares em segundos; esconde-se do Mundo, dentro do seu Mundo, arquitecta projectos planetários em folhas de papel invisível; constrói textos infindáveis que nem sempre passam pra folhas observáveis a olho nu, como acontece raramente com certos fenómenos celestiais...
O Vasco tem aquele ar seguro de quem põe as pessoas debaixo do braço e as leva até ao seu Mundo num piscar de olhos. No seu aspecto miúdo, que já não é (pelo menos o seu Bilhete de Identidade já lhe retirou o estatuto de adolescente) trás a segurança dos abraços "herculanos". Não por ser grandioso, pois de aspecto coincide realmente com aquela espécie que povoa o mar em dias irrequietos, mas sim por ser enorme quando nos olha e abriga...
O Vasco tem nas palavras o mistério do que nem sempre quer dizer, e a objectividade do que quer mostrar.
O Vasco é assim, anda pelo Mundo a sonhar como será a metade que não se avista deste hemisfério... Vive em pleno os segundos que lhe escorrem nas veias, os minutos que lhe correm na vida... Os anos que nem sempre lhe param no coração, mas estão sempre presentes na forma como pensa.. Isto, porque ele sabe bem aquilo que quer, embora por vezes, o queira a medo! Medos esses que enfrenta como ninguém, pois enfrentá-los é crescer por dentro (mesmo que por fora ninguém note)...
O Vasco anda na vida da Leonor, mesmo que não saiba, cada vez que passeia as mãos pelo dengoso gato Félix; como faz tantas vezes a um qualquer dia às quatro da manhã, quando a cabeça dele também voa pra bem longe, para os palcos onde um dia irá representar!
O sonho de Vasco, por enquanto, desenrola-se no palco da vida...
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1 comentário:
E ele vai-se sentindo feliz...
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