
Eu-Ele vive num Mundo que nos esquiva, deixando-nos sempre na curva. A veracidade do seu Ser só o próprio (re)conhece e sabe por onde se movimenta. João, o seu acompanhante, persegue-o no seu espaço de loucura, tentando fugir, também ele, da insanidade. Mesmo nem sempre conseguindo, é ele o seu apoio na realidade. Deixa-o viver num mundo de loucura, sustentado numa realidade básica que o faz sentir-se humano na sua divindade suprema.
Eu-Ele é uma personagem dúbia, que remete quem o vê fora da sua vida à dúvida entre a sua loucura e a sua (dele) realidade; entre a sua doença e a força brutal; entre o HOMEM e o ANIMAL. Eu-Ele, Paulo, Pedro, Moisés, Judas, Deus, esquizofrénico de profissão, transporta-ns numa viagem de afectos e sentimentos perdidos. João é o seu guia. Nos, espectadores, meros passageiros nesta viagem de Passat!
João - Américo Silva
Eu-Ele - Miguel Borges

Mais em Setembro, no Convento das Mónicas.
Sublime.
Forte.
Emocionante.
Doloroso.
REAL!
Sintam-se............. Expectantes!
2 comentários:
Quem assistiu (ou tem como obrigação assistir) a esta magnifica (por vezes bastante perturbadora, tal o seu realismo de tirar a respiração a um qualquer não-asmático) pérola entende bem aquilo que escrevo de seguida:
- Não é Xein? Xein?!? Xein? Ah? No computador… temos o nosso nome no computador, né Xein?!? No computador. O nosso nome. E o Pedro também, o Pedro. O Pedro tem MS’s. MS’s. O Pedro tem MS’s e está lá fora, ao frio. No computador… - Só visto, numa secular representação. Vale a pena porque a alma não é mesmo pequena. Não é Xein?!? Xein! Xein! Xein1 Não é, Xein… Beijo
Que pena que vivo tão longe senão até iria ver!
Obrigada pela visita de hoje :) adorei e voltarei :)
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