
Sente fundo a palpitar, como uma força imensa. São achas de fogueira, sonoras, crepitantes. Lá fora não chove como previsto, mas faz frio. Cá dentro o abraço é acolhedor, no compromisso perfeito, na cumplicidade limpa. Sei-te livre. Sei-me onde me sentei no teu corpo. A janela é enorme e fica do lado esquerdo. Tudo quanto é belo fica do lado esquerdo da vida e tem sempre vistas maravilhosas. O meu companheiro de guerra está lá. É desajeitado mas dengoso. Sei-o livre, também. Na verdadeira liberdade de pensamentos.
2 comentários:
Não é que eu alguma vez suspeitasse mas, cada vez mais, acredito que há uma música exemplar para descrever quase na íntegra uma situação, uma condição, um momento, um estado, um instante, um seja lá o que for vivido, convivido e sentido nas nossas vidas. Isto para quem encara a musica como um componente do seu próprio corpo. A música que se ouve de fundo é um exemplo claro! E neste espaço que a Inês partilha connosco é sempre muito certeiro.
(…) The wicked lies we tell
And hope to keep safe from the pain (…)
(…) All we can do, my love
Is hope we don't take this ship down (…)
Esplêndido!
Beijo
Força... cumplicidade... livre...
Não sei se é de proposito ou não, mas no meu PC estas palavras aparecem a bold e faz todo o sentido que assim seja...
Força... para suportar o mau, o pior, a tristeza, a angustia, a incerteza, para apoiar, ajudar, continuar, continuar sempre...
Cumplicidade... para rir, para organizar, para jogar, para brincar, para tomar decisões, para conversas sem fim, sem sentido, para amar, para amar sempre...
Livre... para decidir, para escolher, para escolher sempre...
Bom, reparei agora que corpo também aparece a bold... mas já não me parece tão importante! :-)
Enviar um comentário