gosto de fazer anos. de sentir que renasço com o iniciar de um novo dia. do dia 9 de maio. gosto de sentir que cresci, aprendi, vivi, amei, perdi, ganhei. corroí sentimentos, desenhei vontades. em mim; nos que me rodeiam e que são tão meus. construí desejos eternos e desenvolvi projectos herculanos. este ano aprendi muito. não demasiado, mas muito. marquei-me com ele. destruí para voltar a fazer. castelos. eternos, como eu. eternos como os meus amores. eternos, como tudo o que perdura no tempo...... seremos eternos até morrer meus amigos! com um futuro imenso que cabe todo na palma da mão... OBRIGADA.
"Devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo,
o amor transforma-se em tempo,
a dor transforma-se em tempo.
Os assuntos que julgávamos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
Por si só, o tempo não é nada.
E idade de nada é nada.
E eternidade não existe.
No entanto, a eternidade existe.
Os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
Os instantes do teu sorriso eram eternos.
Os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
Foste eterna até ao fim."
... e, afinal, 'o tempo não sabe nada, o tempo não tem razão [...] o tempo somos nós'
8 comentários:
olá Inês!
cada tiro cada melro...uma visitinha ao meu canto empoeirado e cá venho eu de visita ao teu canto iluminado.
Excelente o que li neste Post.
Não te deixes enganar...na verdade elogio a escrita porque sou um invejoso! :)
Se puderes aparece no dia 28 de Maio no Teatro da Trindade. Donna Maria II "O Regresso"!!
Beijos
Miguel
Parabéns! :)
Porque sei que gostas de Dave Matthews Band venho-te aconselhar Crash Into Me pela voz da Marta Hugon. É tão deliciosa que chateia. :)
(Lembrei-me logo de ti quando ouvi pela primeira vez o CD)
***
"No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida."
Aniversário
Álvaro de Campos
Miguel, aparece sempre. Eu, vou tentar aparecer dia 28 ;)
Lua, obrigada pelos parabéns e pela "lembrança" :) Já a ouvi e é, de facto, muito bom... :D
Morgadinha dos Canaviais, é lindo esse poema... Vê os comments do post anterior...
SINTAM-SE!!!!!!!!
:)
ahahahah nem de proposito! deve ter sido transmissão de pensamento Trigo!
Bom... não se prima pela originalidade neste mundo! lolada!
Então muitos parabéns, embora deva pedir desculpa por ter chegado tão atrasado. Sente-te... bem.
sabes como é arararara, um ararara tb gosta de ouvir um fadinho de vez em quando, nem que seja pra comemorar certas e determinadas alegrias causadas por forças exteriores à minha pessoa, vulgo alcool :P
no meio disto tudo ainda me deves um café, ò arararara :P
beijo :)
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