8.08.2005

Regresso

Volta-se dum pequeno paraíso, com o rodopio habitual e um pedido na algibeira:



By Xein



Deixa-te Ficar Na Minha Casa


Tenho livros e papéis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.


Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Que me deixa mais feliz.


Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.

E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...


Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Afinal, eternamente.


Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.


O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

Filarmónica Gil



Seja onde for, existe sempre a nossa casa!!!! Cada vez mais presente e, afinal, eternamente...


Sintam-se.... Em casa!

3 comentários:

rspiff disse...

que bom estares de volta...

trigolimpofarinh@mparo disse...

Onde há marquises que eu (ainda) não abri, que deslumbram vistas para lá de jardins, em acordares vazios para que, no apagar das lanternas, possamos fabricar o eterno amor.

Fico, se de lá nunca saíres…

Unknown disse...

Bom regresso a casa e sim podes dedicar o meu texto ao TEU AMOR...
Sei que ele vai ficar com um sorriso nos labios.
Beijos e um abraço para ele...