
By Xein
Deixa-te Ficar Na Minha Casa
Tenho livros e papéis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.
Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Que me deixa mais feliz.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Afinal, eternamente.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
Filarmónica Gil
Seja onde for, existe sempre a nossa casa!!!! Cada vez mais presente e, afinal, eternamente...
Sintam-se.... Em casa!
3 comentários:
que bom estares de volta...
Onde há marquises que eu (ainda) não abri, que deslumbram vistas para lá de jardins, em acordares vazios para que, no apagar das lanternas, possamos fabricar o eterno amor.
Fico, se de lá nunca saíres…
Bom regresso a casa e sim podes dedicar o meu texto ao TEU AMOR...
Sei que ele vai ficar com um sorriso nos labios.
Beijos e um abraço para ele...
Enviar um comentário