4.21.2009

mankind is no island

imagens.muitas palavras.sentimentos.afinal, quem somos nós?







sintam-se.... e sintam o mundo à vossa volta!

3.27.2009

dia mundial do TEATRO





Teatro não pode ser apenas um evento - é forma de vida! Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e a modulação das vozes, o confronto de idéias e paixões, tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro!

Não só casamentos e funerais são espetáculos, mas também os rituais cotidianos que, por sua familiaridade, não nos chegam à consciência. Não só pompas, mas também o café da manhã e os bons-dias, tímidos namoros e grandes conflitos passionais, uma sessão do Senado ou uma reunião diplomática – tudo é teatro.

Uma das principais funções da nossa arte é tornar conscientes esses espetáculos da vida diária onde os atores são os próprios espectadores, o palco é a platéia e a platéia, o palco. Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver, tão habituados estamos apenas a olhar. O que nos é familiar torna-se invisível: fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida cotidiana.

3.15.2009

dominion



In the heat of the night
In the heat of the day
When I close my eyes
When I look your way
When I meet the fear that lies inside
When I hear you say
In the heat of the moment
Say, say, say




Some day, some day, some day, dominion
Come a time
Some day, some day, some day, dominion
Some say prayers
Some say prayers
I say mine





2.18.2009

60 miles an hour

You can take me to an island, ride across the stormy sea
We can worship pagan idols, there together you and me
Why don't you run over here and rescue me?
You can drive down in your car
Why don't we both take a ride and turn that key
We'll drive at 60 miles an hour




I'll be there for you when you want me to
I'll stand by your side like I always do
In the dead of night it'll be alright
'Cos I'll be there for you when you want me to




2.05.2009

o tempo das árvores



'«já reparaste no tempo que uma árvore leva a crescer? é um tempo muito lento, vagaroso. o nosso amor devia ser da mesma maneira.», disse ela, aproximado o seu corpo do dele. ele manteve-se calado enquanto a imagem da árvore lhe trazia, por contraste, a ideia da fragilidade de tudo, e apertou com mais força a mão dela. Uma nuvem tapou o sol. o jardim parecia vazio e as duas almas juntaram-se numa só.'

12.30.2008

!!!don't hold back!!!


gente que faz quente. gente que fez o meu ano. as pessoas que realizaram os meus sonhos. foi um ano de concretização de sonhos. o sonho da imagem. o sonho do mar. o sonho da amizade. o sonho de amar. gente que fez calor. estes e os que aqui faltam. gente que fez gelar. gente que foi. e que chegou. agora, minha gente..... it's time to PUSH THE BUTTON!!!!




FELIZ 2009

11.21.2008

yeaahhhh

this blog was made for dancing!!!


11.15.2008

a year

from the primordial soom, out of the dim and the gloom we came... we are animals by any other name





Marcaram porque eu pedi, porque eu deixei. Agora em mim vive mais Mundo. Há luz e sombras, há Lua e Sol. Há mar. Daquele azul, que se entra, se revolta e se volta! Há quartos crescentes que fazem nascer. Estrelas. Estrela - uma só - que me leva onde vou. Brilhante. Cadente, gigante, ascendente! Agora em mim há mais do Mundo. Até à eternidade. Em mim está tudo.

11.05.2008

we'll see....



e agora, algo completamente diferente.... dizem eles!

10.26.2008

um dos primeiros livros que li, ainda tudo era um conjunto de letras sem sentido, foi os cús de judas, de antónio lobo antunes. tinha uns sete anos. não mais. li-o às escondidas apenas porque tinha uma senhora nua de costas e uma série de soldados à sua frente. a capa era sugestiva. o livro também, de certeza, mas não me lembro. foi dos primeiros livros que li e tinha sete anos. passa a fazer parte das minhas memórias de infância.


hoje, faz dez anos que um de seus grandes amigos partiu -quem deixa obra nunca morre. josé cardoso pires também tinha lugar na estante. a balada da praia dos cães estava mesmo ao lado. talvez por se admirarem tanto. também eu os admiro. porque marcam, porque ferem, porque sentem. de profundis valsa lenta foi um embate com a doença, com a morte. gosto de o reler. a ele, vou gostar sempre de o ler.






'as suas virtudes ou os seus males só podem ser reconhecidos como significantes sentimentais em contraponto com a consciência da nossa identidade, isto é, com a tradição da comunicação que praticamos com a sociedade e com a nossa memória cultural. A ele tal coisa estava-lhe vedada, memória onde tu já ias. Daí a total indiferença em que navegava à tona das comoções e dos afectos, uma indiferença extrema que, sucedesse o que sucedesse , não o levava a perturbar nem ao de leve a disciplina do ambiente. Na verdade, não sabia de todo onde se encontrava, a razão era essa.'




agora, está em todo o lado.

10.07.2008

... meditate ...



.trouble is my midle name... give me a reason to love you.




... but in the end i'm not too bad.

9.25.2008

.don't panic. no fear.




ele: se calhar sou o único a amar.
ela: é exclusividade tua o amor.
ele: não.
ela: sim.
ele: não.
ela: mas eu também amo.
ele: sim?
ela: amo as coisas.


[...]


ele: sabes, não existe competição no amor.
ela: bom. não tenho sorte nenhuma ao jogo.
ele: o problema, o problema está nas entrelinhas. são sempre as entrelinhas.
ela: eu não disse nada.
ele: e o que é que isso interessa?
ela: nada.
ele: e se depois....
ela: sim?
ele: e se depois......
ela: e se depois o sangue ainda correr, eu corro atrás dele.
ele: eu. eu fecho os olhos e vôo ao sabor do vento. sem medo.
ela: 'acabamos a gostar do medo, do arrepio que nos suspende a fala. um dia fiquei sem nada. um mundo inteiro por descobrir.' dei muitas voltas.
ele: vai dando voltas. pode ser que pares um dia.
ela: o que é que isso interessa?
ele: nada.
ela e ele: [...]




9.05.2008

9.04.2008

sem palavras... ou ainda mais...





Una palabra no dice nada
y al mismo tiempo lo esconde todo
igual que el viento que esconde el agua
como las flores que esconde el lodo.

Una mirada no dice nada
y al mismo tiempo lo dice todo
como la lluvia sobre tu cara
o el viejo mapa de algun tesoro.

Una verdad no dice nada
y al mismo tiempo lo esconde todo
como una hoguera que no se apaga
como una piedra que nace polvo.

Si un dia me faltas no sere nada
y al mismo tiempo lo sere todo
porque en tus ojos estan mis alas
y esta la orilla donde me ahogo,
porque en tus ojos estan mis alas
y esta la orilla donde me ahogo.



'- e afinal o que é que isso interessa?


- nada....'



9.02.2008

desire




encontrei-te quando menos esperava à porta da casa que nunca habitei. vinhas soprar as velas da vida que não é tua e ficou noite. desejaste, no escuro dessa noite, ter parte da outra vida e das outras velas.

trincaste a ponta de cada uma das velas enterradas no bolo de sempre e pediste o mesmo desejo. uma, duas, três, quatro… muitas… roubaste-as todas para ninguém mais as marcar com os dentes. os mesmos com que a marcaste a ela. uma, duas, três, quatro vezes… muitas… afinal, o desejo era sempre o mesmo, a desaguar no mesmo ventre.



desejar:

v. tr.,

querer
ambicionar
cobiçar
almejar.

v. int.,
ter desejos
aspirar ao que não se tem ou àquilo que não se frui
não deixar nada a -: satisfazer por completo, realizar com perfeição
fazer-se -: esquivar-se, para ser muito rogado.